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Mostrando postagens de março 21, 2010

Jim Marshall: O mestre das imagens inesquecíveis e memoráveis

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Scott Sommerdorf/AP Estou prestando uma homenagem a este mestre das imagens, um dos primeiros fotógrafos que admirei na minha vida, pelas suas imagens de bravura, nostalgia, memória, e imagens inesquecíveis para toda vida. Jim Marshall gravou e captou os momentos de grandes músicos do rock, do jazz, do blues, da contracultura, entre os quais, Howlin Wolf, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Aretha Franklin, John Lennon, Allen Ginsberg, Johnny Cash , e outros. O legendário fotógrafo morreu na noite de terça-feira dia 23, enquanto dormia em um quarto de hotel, em Nova York, Marshall morava na Califórnia, mas estava em Nova York para promover o Match Prints , seu novo livro em parceria com o amigo fotógrafo Timothy White Aos 74 anos, Marshall ainda estava na ativa, recentemente, fotografo

Carlos Vergara: capturando o instante inclemente da arte

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Após uma curta exposição do MAM do Rio de Janeiro, Carlos Vergara lança o catálogo A Dimensão Gráfica - uma outra energia silenciosa , que mostra obras realizadas dos anos 60 até os dia atuais, com mais de 200 imagens. Carlos Augusto Caminha Vergara dos Santos (Santa Maria RS 1941, atualmente morra no Rio de Janeiro). Gravador, pintor, Atua ainda como cenógrafo, figurinista de peças teatrais, e durante a década de 1970, utiliza a fotografia e filmes Super-8 para estabelecer reflexões sobre a realidade. O uso dos novos meios nesse período, assim como o da matéria bruta na sua pintura, pretendia dar conta destes significados ocultos. Vergara em 1973 fala da arte como "objetos de pensamento que ajudam as pessoas que querem desvendar a mágica do real." Na sua opinião, esses são "os melhores objetos; sejam eles: discos, livros, filmes, pinturas, desenhos , gravuras, performances, apostilas, posters, esculturas, conferências, vídeo tapes, ambientes, happenings, shows, mú

Dossiê 3 - EDGARD NAVARRO: Visionário das pinceladas da experimentação

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Edgard Navarro (Salvador BA 1949) gradua-se em engenharia e artes cênicas na capital baiana. Por muitos anos é funcionário da Prefeitura Municipal, o que, segundo ele, permitia-lhe desenvolver projetos cinematográficos. Inicia-se no cinema em 1976, com o curta Alice no país das mil novilhas, realizado no formato super-8, com o qual faz mais quatro filmes até 1981. Valendo-se da paródia explicitada nos títulos de algumas obras, os filmes dessa época caracterizam-se pela irreverência e por um humor iconoclasta, cáustico e provocativo. Em 1979, Edgard Navarro forma a "Lumbra", com Fernando Bélens, Pola Ribeiro e José Araripe Jr., que, segundo o próprio, "no princípio era apenas uma identidade de motivações comuns que nos uniam para fazer um cinema em que se pretendia deflagrar de tudo". Posteriormente, transformou-se em empresa e migraram para o formato 35mm. Mas, ainda segundo Navarro, "aquela magia dos anos 70 havia ficado lá atrás" e o grupo foi se distan

Dossiê 2 - Maya Deren: A inovadora das Imagens

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Em 1941 torna-se assistente pessoal da coreógrafa / dançarina / antropóloga Katherine Dunham, pioneira da dança negra e autora, em 1936, de um estudo antropológico sobre o Haiti . O trabalho com Dunham inspira Deren a escrever um ensaio intitulado Religious Possession in Dancing. No final de uma digressão, a Companhia de Dança Katherine Dunham fixa-se em Los Angeles durante alguns meses, para trabalhar em Hollywood . É aí que Deren conhece Alexander Hackenschmied, um famoso fotógrafo e operador de câmara de origem checa, que em 1942 se tornaria o seu segundo marido, e que por sugestão da própria Deren, que achava Hackenschmied demasiado judeu, encurta o seu nome para Alexander Hammid. Deren aproveita a pequena herança de seu pai para comprar em segunda-mão uma câmara Bolex de 16mm, que ela e Hammid usaram para realizar o seu primeiro – e mais famoso – filme, Meshes of the Afternoon (1943), em Hollywood. Meshes of the Afternoon preparou o terreno para os filmes americanos de vanguarda

Dossiê 1 - Pat O'Neill: inovadoras técnicas ópticas

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Pat O'Neill tem estado profundamente envolvido na cultura de Los Angeles desde finais dos anos 1960. Um dos fundadores da vanguarda da cidade, uma cena de filme de vanguarda, um professor influente no CalArts um pioneiro e efeitos ópticos, ele é mais conhecido por suas obras curta do início de 1960 em diante, que são altamente gráfico, camadas e reflexiva assembléias de base no domínio de óptico técnicas de impressão. Nos limites de O'Neill filmes fade, colapsos narrativa e camadas de imagens de tirar o espectador ao mesmo tempo e para longe da acepção linear. O'Neill tem combinado encontrou imagens com montagem experimental e composição de técnicas para criar uma linguagem gráfica que lida com a forma como diferentes, muitas vezes, elementos díspares reunidos no quadro referem-se uns aos outros. Suas inovadoras técnicas ópticas anteciparam a nossa paisagem digital bem antes do tempo. Vários de seus muitos filmes de vanguarda produzida entre 1963 e 2006, são considerados