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Mostrando postagens de fevereiro 28, 2010

Itu: Cidade Cinema - Vale do Sol

Nossa cidade foi cenário de várias produções do cinema nacional, com uma luz do sol fantástica para criações de imagens, mas foi no século XX que Itu teve suas primeiras produções. A Cidade de Itu (1919) e A estrada da rodagem-Itu (1923) - duas relíquias - foram as duas primeiras produções rodadas na cidade. Trata-se de imagens documentais, que infelizmente desapareceram, embora na Cinemateca exista registro destas e de outras produções dos anos 30, 40 e 50. A Cinemateca comporta também a gravações da inauguração do Cine Marrocos de Itu (1952 até os anos 90). Em 1978 o cineasta Osvaldo de Oliveira, em parceria com Letácio de Camargo e o crítico cineclubista e cineasta Jairo Ferreira, fizeram o curta-metragem histórico A Convenção de Itu, no formato 35 mm. Este registro é um marco na história da cidade e o trabalho documental ficou bastante tempo no Museu Republicano. Certamente, seria de ótimo uso pelas escolas do município. Em 1989 um coletivo de amigos produziu um vídeo-documentário

Cinema experimental brasileiro nos anos 20 e 30

Quando se fala de filmes mais experimentais no Brasil ou de tais filmes realizados por diretores brasileiros, pode-se basicamente citar três produções: primeiro, Rien Que Les Heures (1926), filmado em Paris por Alberto Cavalcanti (1897-1982); segundo, São Paulo – Sinfonia da Metrópole (1929), dirigido por Rodolfo Lustig e Alberto Kemeny, um filme obviamente inspirado pela Sinfonia de Berlim de Ruttmann (1927). E, finalmente, podemos citar Limite, filmado em 1930 e exibido pela primeira vez em 1931, dirigido e escrito por Mário Peixoto, que se tornou, ao longo dos anos, um filme cult lendário, o filme de Mário Peixoto deixou sua marca não apenas na história cinematográfica e cultural do Brasil.