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Mostrando postagens de abril 18, 2010

Marina Abramovic performance magistral e provocativa.

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Uma das artistas mais importantes e pioneiras na arte da performance, Marina Abramovic artista iugoslava, 63, tem causado polêmica em Nova York, ela ganhou no mês passado uma exposição no MoMA de Nova York, que faz uma retrospectiva de seu trabalho. Chamada "The Artist Is Present", a mostra foi inaugurada fica em cartaz até o dia 31 de maio. A artista nascida na Sérvia em 1946 e naturalizada holandesa, são 50 de suas performances mais famosas, escolhidas pelo curador Klaus Biesenbach. Além das performances, as salas vão estar repletas de videos, fotos, instalações, peças sonoras e objetos que fazem parte do percurso da artista. Ela promete refazer performances bastante provocativas, algumas que contam com atores nus - homens e mulheres - interagindo com a platéia. Ela também vai apresentar uma performance nova para completar o repertório. Marina chegou a fazer performances avulsas em galerias, nos anos 80, período em que trabalhava em parceria com artista alemão Ulay, então s

Dossiê 5: Antonio Dias - A Substantiva da Ilustração da Arte

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Antonio Dias (Campina Grande PB 1944) tem algo de nômade. Vive e trabalha nos locais mais diversos, mas sua carreira tem data e endereço muito precisos: inicia no Rio de Janeiro, bastante marcada pela voga do que ficou conhecido como Nova Objetividade no país. Desde então suas andanças de certo modo influenciaram a produção, apesar de o artista estar fundamentalmente referenciado ao contexto brasileiro. Tendo freqüentado o Ateliê Livre de Gravura da Escola Nacional de Belas Artes da capital carioca, sob orientação de Oswaldo Goeldi , em 1957, o artista começa a expor. Já em 1962 realiza a primeira exposição individual, com pinturas abstratas. A partir de 1965 sua linguagem ganha uma forma mais substantiva. Tomando de empréstimo uma certa iconografia popular que se relaciona, de algum modo, com a pop art americana e o nouveau réalisme francês, se aproxima mais de uma temática da violência da imprensa marrom e do cotidiano das populações deserdadas, além da violência da ditadura militar