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Mostrando postagens de maio 9, 2010

Entrevista Exclusiva

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No Cinema Poético das antenas experimentais de invenção Paulo Ernesto A. Rodrigues Uma nova geração de cineastas pouco conhecem os trabalhos, de um dos mais importantes cineastas dos anos 70, José Sette , que recentemente consegui telecinar a única cópia de 35mm do meu primeiro filme BANDALHEIRA INFERNAL .Este maravilhoso longa metragem experimental e marginal filmado em 1975, e uma metáfora sobre o conflito ideológico e político do país. No Festival de cinema Mostra Livre deste ano fez uma belissíma homenagem a este mestre. Na entrevista, José Sette explica sua vivencia com o cinema e fala do seu mais novo longa metragem AMAXON . - Como surgiu o gosto pelo cinema José Sette : Meu pai, um médico nascido no interior de Minas Gerais, tinha três paixões em sua vida: Mulheres; Fotografia; Política. Sua mãe, minha avó, gostava de música e poesia.Até os meus 10 anos (1958) eu já tinha

Joseph Beuys exposição em setembro

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A Associação Videobrasil e o Sesc São Paulo organizam a maior mostra no Brasil sobre o artista alemão Joseph Beuys . Apesar de não ter obras expostas na 29ª Bienal de São Paulo , a ser realizada em setembro, o artista vai ter uma homenagem única, que acontecerá paralelamente à Bienal . A exposição vai ter lugar no Sesc Pompeia . “Essa exposição é nosso aporte à Bienal , dentro da ideia do ‘São Paulo, Polo de Arte Contemporânea’, em fazer com que instituições da cidade contribuam para adensar as propostas da curadoria da Bienal ”, disse Solange Farkas , diretora da Videobrasil. Com o título “ A Revolução Somos Nós ”, a mostra vai destacar o caráter crítico de Beuys, conhecido por sintetizar a relação entre arte e política. Joseph Beuys viveu entre 1921 e 1986, e realizou os trabalhos mais importantes nas décadas de 1960 e 1970. Beuys foi o mais importante artista alemão do século XX.

Fotomontagens de Jorge de Lima a ilustre vanguarda

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Jorge de Lima é um dos mais ilustres representantes da moderna vanguarda literária brasileira. É autor de uma obra extensa, que atravessou diversas fases e estilos, desde sua estreia neo-parnasiana, com os XIV Alexandrinos (1914), até seu último poema épico, A Invenção de Orfeu (1952), passando pelos versos livres de A Túnica Inconsútil (1938), entre outros tantos títulos. Caracterizou-se por uma investigação incansável de temas e formas fundamentais da brasilidade, moldando-as de acordo com sua visão de mundo influenciada pela mística cristã e pelo surrealismo. A um tempo regionalista e universal, popular e erudito, clássico e moderno, o caráter multifacetado de suas criações literárias desafiam até hoje a compreensão por parte da crítica. Somem-se a isso as suas criações como artista plástico. Apesar de ser uma faceta menos conhecida do artista, ela não é menos significativa. Além de se dedicar ao desenho e à pintura, Jorge de Lima foi o primeiro artista brasileiro a produzir fot

José Roberto Aguilar 50 anos de Performáticas dimensões do Kaos

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Pintor, videomaker, performer, escultor, escritor, músico e curador, Aguilar já fez um pouco de tudo - criou, até mesmo, na década de 1980 a Banda Performática (com Arnaldo Antunes , Sergio Miklos , entre outros).Nasceu em São Paulo em 1941. Em 1958, já participava da vida cultural brasileira através do movimento Kaos , manifestação vanguardista de Jorge Mautner que incluía sessões de poesia, literatura e performance. Em 1961, realiza sua primeira exposição. Em 1963, é selecionado para a Bienal Internacional de São Paulo. Em 1965, junto com outros artistas nacionais e internacionais ( Hélio Oiticica , com os Parangolés ), participa da famosa mostra OPINIÃO-65 , no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro . Em 1967, recebe o Prêmio Itamaraty na Bienal de São Paulo, onde volta a expor em 1969. Durante a agitada década de 60, centraliza sua ação no ateliê que possuía na Rua Frei Caneca, freqüentado por grande parte dos responsáveis pela renovação política e cultural por que passava a v