Thomaz Farkas imagens preciosas


Thomaz Farkas, fotógrafo, produtor, cineasta, nasceu em Budapeste em 1924 e veio para o Brasil com 6 anos. Na Cinemateca Brasileira nesta semana recebeu uma homenagem, instituição da qual é ex-presidente e membro do Conselho. Na ocasião foi lançado a caixa, com 7 DVDs, do Projeto Thomaz Farkas (Vídeo Filmes/Cinemateca), e em seguida foi exibido o curta Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba, de sua autoria. Farkas deu impulso aos documentários em dois movimentos: no primeiro, com os quatro médias-metragens depois reunidos no formato de longa com o título Brasil Verdade (1965): Memória do Cangaço, de Paulo Gil Soares, Subterrâneos do Futebol, de Maurice Capovilla, Nossa Escola de Samba, de Manuel Horacio Giménez, e Viramundo, de Geraldo Sarno. Em seguida, entre 1969 e 1970, Farkas conduziu pelo interior do País técnicos e jovens diretores para registrar o que viam. Dessa iniciativa, resultaram os 19 curtas e médias da chamada Caravana Farkas.Além dos quatro documentários de Brasil Verdade, a caixa traz filmes assinados por nomes como Sérgio Muniz (A Cuíca), Eduardo Escorel (Visão de Juazeiro), Guido Araújo (A Morte das Velas do Recôncavo), Roberto Duarte (Ensaio), Miguel Rio Branco (Trio Elétrico), além das obras do próprio Farkas (Hermeto, Campeão, Paraíso Juarez, Todomundo e Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba). Com suas variantes de tema e estilo, o conjunto é um mergulho no Brasil profundo.

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