Dossiê 11: A arte e a vida de Paulo Bruscky na poesia visual e no experimentalismo.
Paulo Bruscky (Recife PE 1949), artista plástico, prioriza as pesquisas experimentais no seu trabalho, pioneirismo da arte-xerox à ousadia da videoarte, há sempre um campo a ser explorado no fértil mundo de idéias do artista pernambucano. A partir de 1969, aumenta suas realizações no campo da arte conceitual e experimental fazendo pesquisas múltiplas que envolvem o espaço e o ambiente, em intervenções e materiais diversos, como happenings, carimbos, copy art, áudio arte etc. Desenvolve, a partir de 1970, pesquisas em copy art (eletrografia), expondo o resultado numa mostra individual na Galeria Empetur, em Recife. Em 1973 ingressa no Movimento Internacional de Arte-Correio.
Através da arte correio, desde o início dos anos 70, e quando ganhei a bolsa de artes visuais da Fundação Guggenheim, em 1982, fui morar em Nova Iorque e tive contatos pessoais com alguns dos seus integrantes, como Dick Higgins, Ken Friedman e John Cage, entre outros. Posteriormente, fui residir em Amsterdam e entrei em contato com Klaus Gröh, Robert Rehfeldt e mais alguns integrantes do grupo Fluxus, além de ter participado de vários eventos com seus membros, tendo inclusive realizado uma performance com Ken Friedman. Em 1974 lança, com Daniel Santiago, o Movimento/Manifesto Nadaísta, que faz uso do suporte super-8.
Os materiais mais utilizados no seu trabalho são o gelo, a fumaça, a tecnologia, fazendo uso do tempo e de "coisas sensoriais" também como elementos de criação.
Através da arte correio, desde o início dos anos 70, e quando ganhei a bolsa de artes visuais da Fundação Guggenheim, em 1982, fui morar em Nova Iorque e tive contatos pessoais com alguns dos seus integrantes, como Dick Higgins, Ken Friedman e John Cage, entre outros. Posteriormente, fui residir em Amsterdam e entrei em contato com Klaus Gröh, Robert Rehfeldt e mais alguns integrantes do grupo Fluxus, além de ter participado de vários eventos com seus membros, tendo inclusive realizado uma performance com Ken Friedman. Em 1974 lança, com Daniel Santiago, o Movimento/Manifesto Nadaísta, que faz uso do suporte super-8.
Os materiais mais utilizados no seu trabalho são o gelo, a fumaça, a tecnologia, fazendo uso do tempo e de "coisas sensoriais" também como elementos de criação.
Bruscky já obteve vários prêmios internacionais entre os quais o de Artes Visuais da Foundation Guggenhein de Nova York, Estados Unidos.
É sócio fundador e ex-presidente da Associação dos Artistas Plásticos Profissionais de Pernambuco, membro da International Association of Art, da Association International des Arts Plastiques, e sócio-fundador e ex-presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas.
Paulo Bruscky participou da 26ª Bienal, onde artista montou um pedaço do seu ateliê na mostra. Também já realizou uma exposição no Itaú Cultura. Bruscky expôs a série: “O Meu Cérebro Desenha Assim”. A retomada de uma performance iniciada na década de 1970, quando utilizava o aparelho de eletro-encefalograma para produzir desenhos. Participou em Cuba, a 10ª Bienal de Havana, no encontro o pioneirismo de Paulo Bruscky, fez panorama de todos os seus 40 anos de trajetória artística, cerca de 150 itens datados de 1969 a 2009, entre eles, Arte Correio, Xerografia, Poema Processo/ Poesia Visual/ Experimental, Fax Arte, Fotolinguagem, e também filmes sobre a vida do artista e registros de suas intervenções urbanas. Durante a Bienal em Cuba , também foi lançado, o livro (foto) "Paulo Bruscky: Arte em Todos os Sentidos", escrito por Cristiana Tejo.
É sócio fundador e ex-presidente da Associação dos Artistas Plásticos Profissionais de Pernambuco, membro da International Association of Art, da Association International des Arts Plastiques, e sócio-fundador e ex-presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas.
Paulo Bruscky participou da 26ª Bienal, onde artista montou um pedaço do seu ateliê na mostra. Também já realizou uma exposição no Itaú Cultura. Bruscky expôs a série: “O Meu Cérebro Desenha Assim”. A retomada de uma performance iniciada na década de 1970, quando utilizava o aparelho de eletro-encefalograma para produzir desenhos. Participou em Cuba, a 10ª Bienal de Havana, no encontro o pioneirismo de Paulo Bruscky, fez panorama de todos os seus 40 anos de trajetória artística, cerca de 150 itens datados de 1969 a 2009, entre eles, Arte Correio, Xerografia, Poema Processo/ Poesia Visual/ Experimental, Fax Arte, Fotolinguagem, e também filmes sobre a vida do artista e registros de suas intervenções urbanas. Durante a Bienal em Cuba , também foi lançado, o livro (foto) "Paulo Bruscky: Arte em Todos os Sentidos", escrito por Cristiana Tejo.
Na mostra individual De homens, máquinas e sonhos, onde ficou em cartaz na Amparo 60, o artista explorou negociação entre a ciência e a arte, mantendo-se fiel ao seu experimentalismo.
Na obra Livrobjetojogo (1993) é um livro costurado com retalhos de tecidos coloridos, em suas páginas prendem-se aleatoriamente zíperes e fechos de formatos diversos. Os botões sugerem os gestos cotidianos de abrir e fechar e solicitam a ação de quem com eles interagem. A leitura desse livro é feita pelas mãos, convidadas a brincar em movimentos guiados pelo acaso, libertas dos automatismos dos gestos cotidianos. A percepção tátil desvencilha se, assim, da funcionalidade exata das ações práticas e resgata o que de mais sensível pode haver no desejo imemorial de ler o mundo.
Na exposição Ars Brevis, na sede do MAC na Cidade Universitária-USP, Paulo Bruscky transforma o seu cotidiano em obra de arte. Arquivos, livros,documentos, sala, quarto, cozinha, banheiro... Quebra os limites entre o privado e o público. E vai compondo ele próprio. Paulo Bruscky, um personagem de si mesmo em suas perambulações artístico-poéticas.
A exposição é subdividida em sete núcleos:
Eu comigo: Numa constante auto-referência Paulo Bruscky faz-se personagem de si mesmo.
Arte Postal:A partir da segunda metade do século 20, a distribuição e a circulação, próprias ao universo da comunicação, são fatores importantes na arte contemporânea.
Poesia Visual:Frases sintéticas, caligramas, colagens e textos circulam em cartões postais e livros de artistas nos quais a palavra poética é uma mensagem sucinta.
Máquinas Poéticas:Paulo Bruscky envolve-se com as mais diferentes máquinas numa cumplicidade criativa.
Biblioteca:Os livros de artista são parte importante na obra de Paulo Bruscky que constrói com do cotidiano uma espécie de enciclopédia mágica.
Hospital-Estúdio:Na rotina como funcionário do Hospital Agamenon Magalhães, em Recife, o entorno foi tomado como fonte de experimentação.
Cotidiano:O estranhamento do cotidiano passa pela subversão dos usos dos objetos. O que mais interessa para esse artista é a ironia resultante de sua inutilidade.
Eu comigo: Numa constante auto-referência Paulo Bruscky faz-se personagem de si mesmo.
Arte Postal:A partir da segunda metade do século 20, a distribuição e a circulação, próprias ao universo da comunicação, são fatores importantes na arte contemporânea.
Poesia Visual:Frases sintéticas, caligramas, colagens e textos circulam em cartões postais e livros de artistas nos quais a palavra poética é uma mensagem sucinta.
Máquinas Poéticas:Paulo Bruscky envolve-se com as mais diferentes máquinas numa cumplicidade criativa.
Biblioteca:Os livros de artista são parte importante na obra de Paulo Bruscky que constrói com do cotidiano uma espécie de enciclopédia mágica.
Hospital-Estúdio:Na rotina como funcionário do Hospital Agamenon Magalhães, em Recife, o entorno foi tomado como fonte de experimentação.
Cotidiano:O estranhamento do cotidiano passa pela subversão dos usos dos objetos. O que mais interessa para esse artista é a ironia resultante de sua inutilidade.
A exposição é interessante e vale a pena visitar a sutilidade artistica do artista Paulo Bruscky.
Galeria Nara Roesler no dia 5 de novembro até 5 de dezembro de 2009, em São Paulo, também já recebeu os trabalhos do artista plástico pernambucano Paulo Bruscky,na Exposição: “POIeSIS BRuSCKy (Contexto e limiar) – Paulo Bruscky”, a galeria reúne pela primeira vez, 17 trabalhos (entre instalações em diferentes materiais e plotagens) do artista multimídia e poeta, pioneiro no Brasil da arte xerográfica e postal.
Filmografia:
- Poema -1979, super-8, 2min, cor, som.
- Via Crucis -1979, super-8, 7min40, cor, som.
- Composições no Fio - Partituras Mutantes -1979, super-8
- Viagem numa Paisagem Magritte I -1979, super-8, cor, mudo
- O Meu Cérebro Desenha Assim - 1979, super-8
- Registro de Viagem -1979, super-8
- Os Construtores de Cidades - 1979, VT
- Registros - 1980, U-Matic
- Viagem - 1980, U-Matic
- Composições no Fio - Partituras Mutantes -1979, super-8
- Viagem numa Paisagem Magritte I -1979, super-8, cor, mudo
- O Meu Cérebro Desenha Assim - 1979, super-8
- Registro de Viagem -1979, super-8
- Os Construtores de Cidades - 1979, VT
- Registros - 1980, U-Matic
- Viagem - 1980, U-Matic
- Olinda - 1980, U-Matic
- Xeroperformance - 1980, super-8/xerofilme, 41seg, p&b, som
- LMNUWZ, Fogo! - 1980, super-8/xerofilme, 0min9, PB, som
- VT 8 - 1980, super-8
- Reflection I -1982, super-8, 2min42, cor, som
- Reflection II - 1982, super-8
- Aépta -1982, super-8
- Viagem numa Paisagem de Magritte II - 1982, super-8
- Roteiro Para Reflexos 1 - 1982, super-8
- Roteiro Para Reflexos 2 -1982, super-8
- Grafitt’s de New York - 1982, super-8
- Arquitetura do Imaginário - 1982, super-8
- Vitrines e Cartões Postais - 1982, super-8
- A Dança das Partituras -1982, super-8
- Estudos de Partituras Velozes Para Uma Música de Longa Metragem - 1982, super-8
- Amsterdã Erótica -1982, super-8, 4min, cor, mudo
- Performance Para 2 Elevadores -1982, super-8
- A Grande Marcha - (12 de Julho) - 1982, super-8
- Lubis -1982, super-8
- Janelas de Amsterdã -1982, super-8
- A Estética do Camelô - 1982, super-8, com Daniel Santiago
- Xeroperformance - 1980, super-8/xerofilme, 41seg, p&b, som
- LMNUWZ, Fogo! - 1980, super-8/xerofilme, 0min9, PB, som
- VT 8 - 1980, super-8
- Reflection I -1982, super-8, 2min42, cor, som
- Reflection II - 1982, super-8
- Aépta -1982, super-8
- Viagem numa Paisagem de Magritte II - 1982, super-8
- Roteiro Para Reflexos 1 - 1982, super-8
- Roteiro Para Reflexos 2 -1982, super-8
- Grafitt’s de New York - 1982, super-8
- Arquitetura do Imaginário - 1982, super-8
- Vitrines e Cartões Postais - 1982, super-8
- A Dança das Partituras -1982, super-8
- Estudos de Partituras Velozes Para Uma Música de Longa Metragem - 1982, super-8
- Amsterdã Erótica -1982, super-8, 4min, cor, mudo
- Performance Para 2 Elevadores -1982, super-8
- A Grande Marcha - (12 de Julho) - 1982, super-8
- Lubis -1982, super-8
- Janelas de Amsterdã -1982, super-8
- A Estética do Camelô - 1982, super-8, com Daniel Santiago
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